[sumário nível 1]

ensino e formação

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO DA USP
Área de Concentração História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo


AEU5001-2025 Arqueologia da Paisagem: metodologias em Geo-História e Humanidades Digitais

Professores Responsáveis:
Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno (FAUUSP)
Euler Sandeville Junior (FAUUSP)
Iris Kantor (DH-FFLCH-USP/ LECH)
Dante Luiz Martins Teixeira (Museu Nacional/ UFRJ – Professor Aposentado)

Convidados:
Anna Guarducci (Professora Titular de Geografia Histórica e Geografia da Paisagem e do Patrimônio Cultural, Departamento de Ciências Históricas e do Patrimônio Cultural da Universidade de Siena, Itália) e
Massimiliano Grava (Historical WebGIS – IRTA Leonardo – Istituto di Ricerca sul Territorio e l’Ambiente).


DIA/HORARIO: Período: 22 de abril a 2 de maio de 2024 (9-13h e 14-18h) (Exceto 1 de maio – feriado)
LOCAL: FAU-MARANHÃO (Sala dos Espelhos)



Objetivos

1. Discutir o conceito de paisagem em perspectiva interdisciplinar, articulando as áreas de História, Geografia, Arqueologia, Antropologia, Filosofia, Arquitetura e Urbanismo, História da Arte e Ciências Naturais.
2. Discutir o conceito de Arqueologia da Paisagem em perspectiva interdisciplinar, com foco em contribuições da Arqueologia, Estudos de Cultura Material e Geo-História.
3. Apresentar possibilidades metodológicas nos estudos de geo-história, valendo-se das contribuições das Humanidades Digitais.
4. Discutir estudos de caso.
5. Ressaltar a multiplicidade de fontes (textuais, visuais e materiais) disponíveis, acervos e bibliotecas nacionais e internacionais, e possibilidades de entrecruzamento das mesmas por meio das Humanidades Digitais.
6. Discutir a natureza da paisagem cultural brasileira contemporânea e de paisagens urbanas em suas camadas de historicidade e representações, como produto de profundas alterações e numerosos intercâmbios entre diferentes biotas e contextos sociais, fruto da constante circularidade de sujeitos, artefatos e espécies.
7. Discutir metodologia em Arqueologia da Paisagem à luz de agendas contemporâneas de pesquisa.



cronograma previsto para as aulas (confira sempre a última atualização)



1ª. Semana



Mini-Curso: Geografia histórica, território, paisagem e patrimônio cultural.

Professores Convidados: Anna Guarducci e Massimiliano Grava. Aulas 1 a 8. 22 a 25.04 (9-12h e 14-18h) O seminário será ministrado pela Professora Anna Guarducci da Università degli Studi di Siena (Itália) com a participação de outros professores da FAU-USP e instituições parceiras: Massimiliano Grava da Università degli Studi di Pisa, Stefano Bertocci e Matteo Bigongiari da Università degli Studi di Firenze, Jackson Rêgo Matos da Universidade Federal do Oeste do Pará. Abordará a relação entre espaço geográfico e construção da paisagem cultural, integrando aspectos sociais, econômicos e políticos. O seminário é gratuito, sem necessidade de inscrição prévia, e não dará direito a certificado. Destina-se a estudantes e pesquisadores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design da Universidade de São Paulo (FAU-USP), assim como de outras instituições de ensino superior do Estado de São Paulo, funcionários de órgãos públicos e interessados em geral. Organizadores: Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno, Renata Maria de Almeida Martins, Luciano Migliaccio. O seminário é organizado no quadro das atividades do Projeto Jovem Pesquisador FAPESP Fase 2 "Barroco Açu", do "Labya-Yala FAU-USP. Laboratório de Estudos Decoloniais", do Grupo de Pesquisa CNPq "Arqueologia da Paisagem".


Aulas 1 a 8. 22 a 25.04 (9-12h e 14-18h)
Professores Convidados: Anna Guarducci e Massimiliano Grava.

Introdução: Geografia histórica, métodos e fontes para o estudo diacrónico da paisagem e do património cultural. Fontes cadastrais.

Cartografia histórica (séculos XVI-XIX) dos arquivos estaduais da Toscana: o aplicativo web Imago Tusciae.

Fotografias históricas (meados do século XX): coleção “Elio Conti”, com exemplos de aplicação de Inteligência Artificial.

Fontes demográficas históricas: estudos de caso sobre o despovoamento de algumas áreas internas da Itália.

Paisagens rurais históricas. Estudo de caso: o Plano Paisagístico da Região Toscana.

As paisagens da recuperação hidráulica na Itália e no mundo: estudo temático, estudos de caso comparativos, para um projeto serial de candidatura à Unesco

As estruturas termais da Toscana desde a Idade Média até hoje e o projeto de recuperação do balneário medieval fortificado de Bagni di Petriolo (Siena).

Torres e fortificações costeiras através de documentação histórica: aplicação web Toscana Tirrenica.

O centro histórico de Siena (Patrimônio da Unesco) e seus “Vales Verdes” ao longo dos séculos, de espaços agrícolas a espaços vitais para a sustentabilidade do sistema urbano.

O Geoportal GEOscopio, uma ferramenta web GIS para visualização, consulta e download de dados territoriais da região da Toscana

Toponímia: o aplicativo web Repertório de Toponímia REGIONAL (RETORE) da Região Toscana.


Atlas indicados em aula

https://www.davidrumsey.com/

https://www.atlasofmutualheritage.nl/

https://catalogue.bnf.fr/recherche-uni-images-cartes.do?pageRech=imc

https://medea.fc.ul.pt/main

https://www.internetculturale.it/it/18/news/27502/e-online-il-nuovo-sito-dei-cataloghi-storici

https://archiviodistatoarezzo.cultura.gov.it/strumenti-on-line/imago-tusciae

http://www.toscanatirrenica.it/index.php

https://edl.cultura.gov.it/

https://mostre.museogalileo.it/framauro/en/interactive-exploration/explore.html

https://www.regione.toscana.it/-/geoscopio

https://www.arquivopublico.df.gov.br/

https://www.gov.br/bn/pt-br

https://brasilhis.usal.es/es/atlas-digital-da-america-lusa

https://pauliceia.unifesp.br/portal/home

https://www5.usp.br/tag/biblioteca-digital/

https://brasilianafotografica.bn.gov.br/

Exceto: Dia 25/4 (10-12h) - Museu da Cidade de São Paulo – Abertura da Exposição “Laboratório São Paulo: Arquiteturas Reveladas”.



2ª. Semana



Aula 9. 28/4 (9-13h) - Paisagem, Geo-História, Arqueologia da Paisagem e Humanidades Digitais. (Beatriz Bueno).

Aula 10. 28/4 (14-18h) - Paisagens, camadas de historicidade, representações e memória. Linha de investigação em Arqueologia da Paisagem e desafios metodológicos. Estudos de caso: Brasil. Minas de Ouro nas Capitanias do Sul, Sertões do Norte, Sertões de Mar a Mar e Sertões do Poente, Amazônia Transfronteiriça, Caminho do Viamão e Vilas do Planalto e Portos da Marinha paulista (Beatriz Bueno).

bibliografia complementar das aulas de Beatriz Bueno



Aula 11. 29/4 (9-13h)Epistemologias da Paisagem: a paisagem é um problema epistemológico (Euler Sandeville).

leituras solicitadas:

  1. SANDEVILLE JR., Euler. Paisagem. Paisagem e Ambiente, São Paulo, Brasil, n. 20, p. 47–59, 2005. DOI: 10.11606/issn.2359-5361.v0i20p47-59. Disponível em: https://revistas.usp.br/paam/article/view/40228 ↑. Acesso em: 19 abr. 2025.ou acesse por aqui
  2. SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem do município como território educativo. In PADILHA, Paulo R.; CECCON, Sheila e RAMALHO, Priscila (Orgs.). Município que Educa: fundamentos e propostas. São Paulo, ED,L, Vol. 1, nov., 2010.
  3. SANDEVILLE JR., Euler. Paisagens PartilhadasPaisagem e Ambiente, São Paulo, n. 30, p. 203-214 (2012), june 2012. ISSN 2359-5361. doi: 10.11606/issn.2359-5361.v0i30p203-214. ou acesse por aqui
  4. SANDEVILLE JR., Euler. Visões artísticas da cidade e a gênese da paisagem contemporânea. In Encontro Nacional de Antropologia e Performance/USP, 2011, São Paulo. Anais do Encontro Nacional de Antropologia e Performance. São Paulo: Napedra/FFLCH/USP, 2012, ISBN 978-85-7506-211-1. Disponível em: http://200.144.182.143/napedra/wp-content/uploads/2013/04/AnaisEIAP.pdf. Acesso em: 20 jun. 2013

Aula 12. 29/4 (14-18h)Paisagens partilhadas: por uma pedagogia da paisagem (Euler Sandeville).

leituras sugeridas:

bibliografia complementar das aulas de Euler Sandeville Jr.



Aula 13. 30/4 (9-13h) - A toponímia como chave interpretativa da territorialidade – Brasil – 1750 a 1930 (Iris Kantor).



Aula 14. 30/4 (14-18h)Interações entre ocupação humana e a fauna do Novo Mundo em tempos históricos (Dante Martins Teixeira).



Recesso - Feriado de 1 de maio.



atividade de campo

Aula 15. 2/5 (9-13h) – Ponto de Encontro: Páteo do Colégio. São Paulo palimpsesto: em busca da cidade colonial. (Beatriz Bueno).

Aula 16. 2/5 (14-18h) – Ponto de Encontro: Páteo do Colégio. Verticalização em São Paulo: em busca do Ecletismo e do Art Déco. (Beatriz Bueno).



Justificativa

A disciplina reúne docentes relacionados ao Grupo de Pesquisa Arqueologia da Paisagem registrado no diretório do CNPq. O grupo reúne pesquisadores no estudo da paisagem como fato cultural (Meneses, 2005), em diversas escalas geográficas e de observação. Mobiliza métodos de leitura da paisagem, valendo-se das geotecnologias e outros recursos das Humanidades Digitais e dos Visual Studies para prospectar camadas de historicidade e representações em perspectiva histórica. O estudo da cartografia antiga e contemporânea, entrecruzada a outras fontes primárias, sincrônicas e diacrônicas, visuais e textuais, permite construir uma estratégia metodológica característica dessa linha de investigação. Numa espécie de Geografia Retrospectiva, o método consiste em desvelar paisagens pretéritas, entendendo-as como configurações territoriais de um conjunto de elementos naturais e antrópicos e, como tal, uma espécie de palimpsesto onde, mediante acumulações e substituições, a ação das diferentes gerações se superpõe. De perfil arqueológico-filológico transtemporal (Braudel, 1979; Reis, 2013; Holanda, 1945 e 1957), analisa lógicas antrópicas de enraizamento e mobilidade do ponto de vista das dinâmicas cotidianas, com foco na cultura material e nas práticas sociais em suas interfaces com aspectos geomorfológicos e fitofisionômicos. Entende a paisagem cultural na sua pluralidade, natural e antrópica, para além dos estereótipos, buscando privilegiar a dimensão empírica para rever e desconstruir narrativas históricas e historiográficas. Ancora-se em instrumentos da arqueologia e associa investigação in loco (sempre que possível) à decifração minuciosa da cartografia e da iconografia antiga, cotejando-as à contemporânea, em busca de vestígios materiais, racionalidades, lógicas e modos de operar de outros tempos, processos históricos de formação social e transformação do espaço, num trabalho que reconstitui e articula – quase sempre - passado e presente. A linha de pesquisa em Arqueologia da Paisagem envolve diversos pesquisadores geograficamente espalhados em todo o país e incorpora colegas do exterior. Os estudos têm como denominador comum a eleição de recortes espaciais e temporais mais alargados, em geral fugindo das circunscrições políticas nacionais, em busca de territorialidades sóciopolíticas mais pertinentes às questões levantadas. Da escala macroterritorial à intraurbana, propõe desvelar paisagens pretéritas nas rugosidades do presente (cf. M. Santos), pondo luz em agentes sociais e suas agências. Como amálgama de camadas desiguais de tempos, a paisagem é aqui entendida como um precioso instrumento de investigação, permitindo rever as etapas do passado e alicerçar políticas públicas de preservação de paisagens culturais no presente.



Forma de Avaliação

Considerando tratar-se de uma disciplina concentrada e de natureza interdisciplinar, a nota resulta da apresentação de um Trabalho Final que consiste em artigo de 1.600 palavras para revista especializada, incorporando as contribuições teórico-metodológicas da disciplina e interesses de pesquisa dos pós-graduandos, substituído por um projeto de pesquisa para os alunos especiais (individual).



Bibliografia


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AMOROSO, Marta et al. (orgs.). “Introdução/ O nascimento da aldeia. Mura: sentidos e modos de habitar a beira”. In: Paisagens ameríndias. Lugares, circuitos e modos de vida na Amazônia. São Paulo: Terceiro Nome, 2013, pp. 7-16, 93-116.

ANTUNES, Álvaro de Araújo et al. (orgs.). Espacializando a História. Experiências e perspectivas sob o prisma do urbano. BH: Fino Traço,2021.

ARRAES, Esdras. Sertões: habitar a simplicidade, reconhecer a poiésis do lugar. Rio de Janeiro: Paisagens Híbridas, 2022.

BARBO, Lenora de Castro. Cartografia histórica: território, caminhos e povoados em Goiás: 1722- 1889. 2015. xv, 348 f., il. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) — Universidade de Brasília, Brasília, 2015. http://repositorio.unb.br/handle/10482/19927

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SANTOS, Milton. “O espaço geográfico, um híbrido (distinção entre paisagem e espaço)/ A natureza do espaço/ Rugosidades do espaço e divisão social do trabalho/ Por um geografia das redes”. In: A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4a. ed. São Paulo: Edusp, 2008, pp. 68-110, 139-141, 261-277.

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WEISSHEIMER, Maria Regina; Vieira Filho, Dalmo (org.). O patrimônio cultural da imigração em Santa Catarina. Brasília, DF: IPHAN, 2011.






tatuar na pedra com coração e mistério
Foto de Euler Sandeville Jr., Euler Sandeville Jr., Pinturas rupestres, Fabião I, 2000.




uma proposta de Euler Sandeville Jr.
estudos em história da cultura, das artes e da paisagem:
representações, imaginário, práticas e poéticas


Desenho de Euler Sandeville, vista de Mogi do Pico do Urubu, detlhe.

Aprender entre outros, uns com os outros, para gerar ideias de ações melhores para o Século 21.
O mundo que ajudarmos a construir, sabendo disso ou não, é aquele em que viveremos.
O mundo não será diferente das atitudes que tomamos.





Animação de Euler Sandeville, provável 2001


usamos software livre ubuntu / xubuntu  bluefish bluefish  libre office   gthumb gthumb


Foto de Euler Sandeville Jr., Folha, detalhe, 2009


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