núcleo de estudos da paisagem


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por um conhecimento livre e sensível, por um mundo livre e em paz


NÚCLEO DE ESTUDOS DA PAISAGEM (NEP - FAU USP): APRESENTAÇÃO
Euler Sandeville Junior, s/d


O Núcleo de Estudos da Paisagem (NEP) é um projeto de pensar histórica e colaborativamente processos de construção de conhecimentos e solução de problemas entendendo a paisagem como experiẽncia partilhada e construção social e o ensino e aprendizagem como um processo de diálogo com seu tempo e as condiçẽos de existência no mundo; indagando os processos históricos de constituição da cultura e dos valores em diferentes tempos, camadas e narrativas; problematizando a condição humana contemporânea.


POR UM CONHECIMENTO LIVRE E SENSÍVEL, POR UM MUNDO LIVRE E EM PAZ


Foi criado em 2003 pelo Professor Euler Sandeville a partir dos princípios da Espiral da Sensibilidade e do Conhecimento (2002) e da proposição de compreensão da paisagem como construção social e como experiência partilhada e estética (sensível/afetiva). Tem como objeto fundamental estudos da cidade, da natureza e da cultura. É pensado na perspectiva de um esforço colaborativo e interdisciplinar de trabalho (pesquisa, ação, reflexão, aprendizagem).




Figura: Mapa mental das proposições e etapas do Núcleo de estudos da Paisagem, Euler Sandeville Jr., 2018 (para ver melhor clique aqui)

Os trabalhos são concebidos a partir dos princípios da Espiral da Sensibilidade e do Conhecimento (2002, que você pode conhecer acessando a página princípios pelo menu "conceituação"), da proposição da "Paisagem como Experiências Partilhadas e Socialmente Produzidas" (conceituação concebida a partir de 1981) e de estudos em História da Cultura e da Paisagem (a partir de 1981).

As paisagens que nos ocupam são entendidas como um campo de tensões e contradições, mas também de possibilidades, evidenciando o drama e os anseios do trabalho e dos desejos humanos que essas paisagens abrigam em sua construção histórica, ecológica e cultural. Coloca-se assim em questão a problematização da cultura contemporânea; a construção histórica de formas anteriores de representação do mundo e da vida e suas conexões com a construção do espaço, as implicações sociais contraditórias e as potencialidades de nossas paisagens que se abrem com estudos colaborativos e participantes.

O grupo de pesquisa reúne uma ampla diversidade de pesquisadores de diversas áreas de formação que atuam colaborativamente em um programa integrado de trabalho, incluindo bolsistas de pré-iniciação científica, bolsistas de iniciação científica, de mestrado, de doutorado e de pós-doutorado, além de pesquisadores populares e outros colaboradores. As pesquisas integram-se em grupos de estudos que organizamos buscando articular a compreensão local em uma compreensão de conjunto do setor urbano e de vetores e processos mais amplos que o impactam, ou mesmo em estudos temáticos de natureza histórica sobre as representações sociais e construção de saberes sobre a paisagem. As abordagens estabelecem uma articulação entre as pesquisas, disciplinas de graduação e pós-graduação e outras atividades colaborativas ou de formação.

A organização das pesquisas é plástica e contínua; sim, uma contínua reconstrução do pesquisador diante da aprendizagem e dos meios de realização, levando a uma reelaboração dinâmica e instável, que também é inegavelmente duradoura já que integra um processo de aprendizado continuado dos pesquisadores e do próprio orientador. Basicamente, ao longo de toda a minha atividade profissional (desde 1982), permanecem as mesmas linhas de pesquisa (resumidamente: "História da Cultura", o que incluo a paisagem e as visões de mundo e a "Paisagem Vivida", inclusive em sua dimensão socioambiental), obviamente atravessando diferentes momentos, indagações, processos de formulação e dúvida. É o desdobramento e amadurecimento de um projeto começado lá, na escolha ainda na saída da faculdade por ser professor, e ser professor era e é indagar o mundo, questionar a cultura contemporânea em suas formas sensíveis e materiais.

É importante que destaque o vínculo contínuo no meu projeto de conhecimento, no que o Núcleo de Estudos da Paisagem se insere como um esforço colaborativo, como um projeto de ensino e o projeto de ensino como um projeto de conhecimento e indagação. A um tempo, são uma mesma construção, percurso, aprofundamento. Permanecem (para mim, pelo menos) abertos, indeterminados, instáveis, dinâmicos, em continuada reflexão e reorganização diante de avanços, de amadurecimentos, de impasses, de inquietações, de possibilidades ou sua restrição. Nesse sentido, a própria extensão tem de se ressignificar, embora possa ter a dimensão de formação e difusão, a extensão é uma experiência tão intensa e criativa como todas as outras, indistinta da construção de conhecimento, aprendizagem, ensino.

Mantemos duas grandes linhas de Pesquisa e Ação, que articulam os pesquisadores, atividades docentes, disciplinas, cursos livres e trabalhos colaborativos com comunidades e instituições. Essas linhas de trabalho são desenvolvidas de modo relacionado e interdisciplinar, ambas definindo a filosofia, proposta e atividades do NEP. Contribuem para um debate ativo da cultura contemporânea entendida em seu sentido histórico, para o conhecimento dos meios sociais de produção das paisagens e suas formas de valoração, apropriação e gestão, correlacionando-as com as permanências, mudanças comportamentais, visões de mundo.



como citar material desta página:


SANDEVILLE JR., Euler. Núcleo de Estudos da Paisagem (NEP - FAU USP): Apresentação. São Paulo, Projeto Biosphera21, online, s/d. Disponível em http://biosphera21.net.br, acesso em [dia] de [mês] de [ano] .

[para citar este artigo conforme normas acadêmicas, copie e cole a referência acima (atualize endereço da página, dia, mês, ano da visita ao sítio)]

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tatuar na pedra com coração e mistério
Foto de Euler Sandeville Jr., Euler Sandeville Jr., Pinturas rupestres, Fabião I, 2000.




uma proposta de Euler Sandeville Jr.
estudos em história da cultura, das artes e da paisagem:
representações, imaginário, práticas e poéticas


Desenho de Euler Sandeville, vista de Mogi do Pico do Urubu, detlhe.

Aprender entre outros, uns com os outros, para gerar ideias de ações melhores para o Século 21.
O mundo que ajudarmos a construir, sabendo disso ou não, é aquele em que viveremos.
O mundo não será diferente das atitudes que tomamos.





Animação de Euler Sandeville, provável 2001


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Foto de Euler Sandeville Jr., Folha, detalhe, 2009


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