sumário (nível 1)
APRESENTAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DO PROJETO
conceituação cronos geo estrutura paisageamento
SOBRE PAISAGEM
por Euler Sandeville Jr.
Para este projeto, a paisagem pode ser entendida pela afirmação de Aziz Ab'Sáber em "Potencialidades paisagísticas brasileiras" de que "a paisagem é sempre uma herança. Na verdade, ela é uma herança em todo o sentido da palavra: herança de processos fisiográficos e biológicos, e patrimônio coletivo dos povos que historicamente as herdaram como território de atuação de suas comunidades".[publicado em Recursos Naturais, Meio Ambiente e Poluição: Contribuição de um ciclo de debates. Rio de Janeiro, FIBGE-SUPREN, v. 1, p. 19-38, 1977.].
Por décadas tenho trabalhado uma conceituação da "paisagem como experiências partilhadas na construção social do espaço em nosso habitar o mundo" (Sandeville Jr., 2004, 2005, 2010, 2012), que, em tese, permanece operativa para este projeto, embora tenha destinado mais ao estudo das dimensões contemporâneas das paisagens, mas obviamente incluem diferentes temporalidades e sua história. No entanto, achei que no momento, uma conceituação mais direta é mais oportuna, lembando ainda que meu mestrado chamei de "A Herança da Paisagem" (Sandeville Jr., 1993). Por esta razão, indico a seguir algumas referências para o estudo das paisagens.
Referências iniciais para estudo.

Leituras do Grupo de Estudos no Núcleo de Estudos da Paisagem (FAU USP) em 2022:
07 dez. 2021 / 20 dez. 2021
MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. A paisagem como fato cultural ↑. In: YÁZIGI, Eduardo (org.). Turismo e Paisagem. Campinas: Contexto, 2002, p. 29-64.
10 jan. 2022
ASSUNTO, Rosario. Paisagem, ambiente, território. Uma tentativa de esclarecimento conceitual. In: SERRÃO, Adriana Veríssimo (org.). Filosofia da paisagem. Uma antologia. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2011, p. 126-129.
SERRÃO, Adriana Veríssimo. Paisagem e ambiente: uma distinção conceptual ↑. Enrahonar. Quaderns de Filosofia. v. 53, p. 15-28, 2014.
02 fev. 2022
TURRI, Eugenio. A paisagem como teatro: do território vivido ao território representado. In: SERRÃO, Adriana Veríssimo. Filosofia da paisagem. Uma antologia. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2011, p. 167-184.
23 fev. 2022
BARROS, José D’Assunção. Doze conceitos tradicionais da Geografia e uma nova proposta. In: ___. História, Espaço, Geografia: diálogos interdisciplinares. Petrópolis: Vozes, 2017, p. 23-126.
08 mar. 2022
BERTRAND, Georges. Paisagem e geografia física global: esboço metodológico ↑. RA’EGA, Curitiba, v. 8, p. 141-152, 2004.
21 mar. 2022
HAESBAERT, Rogério. Dos múltiplos territórios à multiterritorialidade ↑. In: Anais do I Seminário Nacional sobre Múltiplas Territorialidades. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em Geografia da UFRGS, 2014.
11 abr. 2022
RAFFESTIN, Claude. O poder. In: ___. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
25 abr. 2022
SAUER, Carl O. A morfologia da paisagem ↑. In: CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny (orgs.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998, 12-73.
Mais referências para estudos da paisagem em Ensino e Pesquisa [apoio didático, clicando aqui ↑]


como citar:
SANDEVILLE JR., Euler. “Sobre paisagem“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, Projeto Biosphera 21 e A Natureza e o Tempo (o Mundo), 2025.