ensino e pesquisa


arte, cultura e ambiente

    ensino   +   pesquisas e projetos
    apoio didático   +   publicações
    conceituação   +   contato

pesquisas       projetos       pesquisadores       núcleos de pesquisa
pesquisa docente       história da cultura       paisagens partilhadas       reconfigurações e territorializações das paisagens



PESQUISA DOCENTE
Euler Sandeville Jr.

PAISAGENS PARTILHADAS / TERRITÓRIOS EDUCATIVOS
PAISAGEM E PARTICIPAÇÃO SOCIAL: PROCESSOS COLABORATIVOS, DINÂMICAS SOCIOAMBIENTAIS, AÇÕES EDUCATIVAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

Esta linha de pesquisa e ação marca o todo o meu percurso profissional, tendo grande desenvolvimento durante as atividades na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Tem como objetivo a concepção e participação em processos colaborativos de aprendizagem em ação para compreensão e transformação das paisagens em que vivemos. Desenvolve estudos de paisagens em suas dinâmicas naturais e urbanas e estudos das especificidades culturais e arranjos ou apropriações espaciais referentes a determinadas comunidades ou grupos sociais, sobretudo em condições de exclusão. O que caracteriza o trabalho é a construção de conhecimento em processos colaborativos e experimentais com conexão essencial entre pesquisa-ensino-extensão e processos de aprendizagem partilhada e colaborativa com comunidades e instituições públicas.

É inevitável a interface propositiva com instâncias da gestão e das políticas públicas a partir da apreensão crítica das percepções, valorações, modos próprios de construir e significar paisagens das comunidades envolvidas e do conhecimento acadêmico sobre a natureza e a cidade. Nesse sentido, coloca-se o desafio de não cair nem em sua idealização pela supressão de suas contradições e disputas internas, nem (desafio ainda maior) negar a outros sujeitos que lhes são (ou também nos são) antagônicos, as próprias razões, sem com isso nos eximirmos de um necessário posicionamento ético e crítico.




Figura: Mapa mental das ações educativas, elaborado em 2010, Euler Sandeville Jr.


FUNDAMENTOS

As pesquisas e ações se organizam como aprendizagem colaborativa a partir de fundamentos éticos e sensíveis propostos nos princípios e postulações da Espiral da Sensibilidade e do Conhecimento e na formulação de conceitos e métodos participantes no estudo da Paisagem, a partir da proposição das Paisagens como Experiências Partilhadas e Socialmente Construídas, reconhecendo suas tensões e contradições, evidenciando o drama humano que abrigam em sua dimensão histórica, ecológica e cultural.

O grupo de pesquisa reúne pesquisadores de diversas áreas de formação que atuam colaborativamente em um programa integrado de trabalho, que envolveu áreas sobretudo em São Paulo, mas também em outras regiões do país e no exterior, resultando em publicações, capítulos dissertações, trabalhos de conclusão e iniciação, e sobretudo em relações dialógicas de construção de conhecimento com parceiros externos.


REPERCUSSÕES (+ EM PROJETOS E ÁREAS DAS AÇÕES)

O Núcleo de Estudos da Paisagem e da Cultura (NEP) foi criado em 2003 pelo professor Euler Sandeville partir dos princípios da Espiral da Sensibilidade e do Conhecimento (2002) e da proposição de compreensão da paisagem como construção social e como experiência partilhada e estética (sensível/afetiva), com o objetivo de realizar estudos da cidade, da natureza e da cultura na perspectiva de um esforço colaborativo e interdisciplinar de trabalho (pesquisa, ação, reflexão, aprendizagem) e de crítica da cultura contemporânea em uma perspectiva histórica.

O grupo de trabalho reúne pesquisadores de diversas áreas de formação que atuam colaborativamente em um programa integrado de trabalho, que envolveu estudos e ou ações em áreas sobretudo na cidade de São Paulo, mas também em outras regiões do Estado (Sorocaba/Itu, Salto, Vale do Ribeira, Jundiaí, Atibaia, Médio Tietê, Ubatuba, São Sebastião) do país (Minas, Paraná, Santa Catarina, Bahia) e no exterior (Moçambique e Uruguai), resultando em publicações, libros, dissertações e teses, trabalhos de conclusão e iniciação, e sobretudo em relações dialógicas de construção de conhecimento com parceiros externos. A equipe tem contado com pesquisadores de pré-iniciação científica, bolsistas de iniciação científica, de mestrado, de doutorado e de pós-doutorado, além de pesquisadores populares e outros colaboradores. As abordagens estabelecem uma articulação entre as pesquisas, disciplinas de graduação e pós-graduação e outras atividades colaborativas ou de formação.

Esta linha de trabalho do docente deu origem em 2003 ao Núcleo de Estudos da Paisagem (NEP) e, em 2005, a seu registro no CNPQ e a um laboratório que, em sua reorganização em 2010, passou a chamar-se Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade (LABCIDADE), formado então a partir da cooperação de dois núcleos de pesquisa e ação: o Núcleo de Estudos da Paisagem (professor Euler Sandeville) e o Núcleo Direito à Cidade (professoras Raquel Rolnik e Paula Santoro).

Contribuiu para a criação de Monumento Natural em Atibaia, de projetos educativos comunitários e de conservação do patrimônio cultural, para a criação do Observatório de Remoções e cooperação em grupos de trabaho interdisciplinares reunindo áreas sociais e ambientais na Universidade. Desenvolveu o programa Universidade Livre e Colaborativa inicialmente em Atibaia, Brasilândia, Heliópolis, entre outros e, especialmente em Perus, Anhanguera e Jaraguá, com moradores, educadores, coletivos culturais e lideranças indígenas da região. Desenvolveu a em processos dialógicos a concepção e criação da legislação urbanística dos Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem.

A partir de 2007/2008 adotamos em nossas frentes de trabalho um foco estratégico na região paulistana, promovendo estudos e ações sobre desenvolvimento local, autogestão, dinâmicas ecológicas e sociais, processos participativos para a qualificação das paisagens e suas dinâmicas ambientais e sociais, com foco na integração ambiente, educação, saúde, cultura. Um importante resultado desses trabalhos com moradores, instituições públicas e movimento sociais foi o projeto Universidade Livre e Colaborativa, em especial na BrasiLândia, Atibiaia, Heliópolis e Perus, e a criação no Plano Ditetor de 2014 do instrumento urbanístico inovador dos Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICP), sendo criados na ocasião dois Territórios: o Paulista Luz e o Jaraguá Perus.


E agora? O que fazer com essa responsabilidade toda? Ilustração de Willian Steig para Escute, Zé Ninguém! (Reich 2007)


Os trabalhos contribuíram decisivamente para a criação de Monumento Natural em Atibaia, para projetos educativos comunitários e de conservação do patrimônio cultural, para a criação do Observatório de Remoções e cooperação em grupos de trabaho interdisciplinares reunindo áreas sociais e ambientais na Universidade. Desenvolveu o programa Universidade Livre e Colaborativa inicialmente em Atibaia, Brasilândia, Heliópolis, entre outros e, especialmente em Perus, Anhanguera e Jaraguá, com moradores, educadores, coletivos culturais e lideranças indígenas da região. Desenvolveu a em processos dialógicos a concepção e criação da legislação urbanística dos Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem.


O projeto teve quatro fases, clique a seguir para conhecê-las:
Fase 1: 2002-2008
Fase 2: 2007-2012
Fase 3: 2010-2016
Fase 4: 2017-...



POTENCIAL DO PROJETO PARA INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL






Aprender entre outros, uns com os outros, para gerar ideias de ações melhores para o Século 21.
O mundo que ajudarmos a construir, sabendo disso ou não, é aquele em que viveremos.
O mundo não será diferente das atitudes que tomamos.



Animação de Euler Sandeville, provável 2001


religare ↑

espiral da sensibilidade e do conhecimento ↑



uma proposta de Euler Sandeville Jr.



^ retornar ao início da página

usamos software livre ubuntu / xubuntu  bluefish bluefish  libre office   gthumb gthumb