FALAR, OUVIR E AGIR NA JUSTIÇA: AMA A TEU PRÓXIMOEuler Sandeville Jr, São Paulo, 11 de dezembro de 2019 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu. [1 João 4.20] Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há tropeço. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai; porque as trevas lhe cegaram os olhos. 1 [João 2.7-11]. Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus. [Tiago 1.19,20]. Vimos, na primeira parte desse estudo, que Jesus nos ensina a guardarmos e não usarmos a espada, a não agirmos pelas nossas próprias forças, mas pela fé. Vimos também que isso não é o final de nosso crescimento, é apenas o começo da transformação a que ele nos convida. Nesta segunda parte vamos pensar um pouco sobre a natureza dessas espadas que, mesmo que tratadas figuradamente, trazemos conosco. Não tratarei daquelas que são as armas que o engenho humano constrói para ofender a criação de Deus, mas daquelas que brotam do coração, dos lábios e dos atos, existindo em nós devido ao pecado e, portanto, contrárias a Deus 1: Mt 5.21-26. A razão de usá-las é também a antítese de nossa cura e libertação. Podemos então nos perguntar: quais são as espadas que trazemos? Ao brandi-las, ferindo os outros por nosso medo, insegurança ou irritação, o que estamos expressando, senão nossa ira 2: Ef 4.30-32, em um mundo imerso em ira e injustiça, expressando nosso rancor 3: Hb 12.15, 16, em um mundo imerso em rancor e indiferença, nossa justificação pessoal 4: Lc 10.29, Rm 12.3 em um mundo imerso em insatisfações e desconfianças, em um mundo que tem os olhos voltados para si 5: Rm 12.9-21? Usando tais recursos, mesmo que falando em nome de espiritualidades, seremos como os religiosos que Jesus advertia, estaríamos apenas manifestando nossa indignação ou insatisfação e reagindo pelos meios do presente mundo 6: Rm 6.17,18, que alegamos recusar. Jesus ensina coisa totalmente diferente: Vendo os escribas dos fariseus que comia com os publicanos e pecadores, perguntavam aos discípulos: Por que é que ele como com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores. [Marcos 2.17] A espada é um instrumento do medo, da acuação ou da vingança; intimida e fere. Estes não são sentimentos que encontramos em Cristo. O juízo de Deus pertence apenas a Ele, pois é Ele o autor da vida. Nós não temos o direito de tomar a justiça em nossas próprias mãos 7: Rm 14.10-13, Rm 12.20,21, Ex 23.4,5, nem a vida, nem o destino alheio. São dimensões que não compreendemos e que pertencem somente a Deus. Então, devemos nos perguntar: que espada carregamos em nosso íntimo e em quais momentos estamos dispostos a empunhá-la para ferir? As nossas espadas que ferem são os nossos sentimentos de ira, amargura, violência, sabedoria autocentrada, julgamento dos outros, egoísmo. Todas essas coisas são contrárias ao evangelho de Jesus e ao propósito de Deus, não podem produzir a justiça de Deus 8: Gl 5.19-23. Quando nos consideramos guardiães das coisas de Deus, soldados de sua Justiça, nos esquecemos de que Jesus veio pelos pecadores e enfermos, não pelos que se julgam santos. A força do nosso braço e dos nossos instintos não nos garantem a vitória, ao contrário, a imposição desses meios é sempre nossa derrota. Mais, no Evangelho Jesus nos exorta não apenas a guardar e a não ferir com as espadas que subsistem em nossa natureza humana 9: Marcos 7.18-23, mas a amar o próximo 10: Mateus 22.37-40; Dt 6.5, Lv 19.17, 18. Não se trata de um amor ou afeto qualquer, embora isso também seja bom e faça parte da vida. O convite e o mandamento que recebemos vai além, é amar com o amor que vem de Deus 11: 1 Jo 2.9-11; 4.11,12; 4.18-21. Vejamos o que as Escrituras nos dizem das espadas que usamos para a injustiça, até em nome de Deus, sem entrar naquelas da brutalidade física. Quais são as espadas que temos usado? O que as Escrituras dizem sobre elas? Coloco apenas alguns trechos, pois são muitos os avisos que as Escrituras nos fazem sobre a maldade do coração e sobre o dano que a motivação e o falar perversos intentam causar e causam. Vamos nos certificar que as Escrituras mencionam a espada como uma metáfora da maldade do coração humano e do dano que causa assim no semelhante. Há falador cujas palavras ferem como espada; porém a língua dos sábios traz saúde. Provérbios [12.18]. Malho, e espada, e flecha aguda é o homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo. Provérbios [25.18]. Por que te glorias na malícia, ó homem poderoso? pois a bondade de Deus subsiste em todo o tempo. A tua língua maquina planos de destruição, como uma navalha afiada, ó tu que usas de dolo. Salmo [52.1,2] Ele do céu enviará seu auxílio, e me salvará, quando me ultrajar aquele que quer calçar-me aos pés. Deus enviará a sua misericórdia e a sua verdade. Estou deitado no meio de leões; tenho que deitar-me no meio daqueles que respiram chamas, filhos dos homens, cujos dentes são lanças e flechas, e cuja língua é espada afiada. [Salmo 57.3,4] Esconde-me do secreto conselho dos maus, e do ajuntamento dos que praticam a iniquidade, os quais afiaram a sua língua como espada, e armaram por suas flechas palavras amargas, para em lugares ocultos atirarem sobre o íntegro; disparam sobre ele repentinamente, e não temem. [Salmo 64.2-4] Essas cinco citações dos Salmos e de Provérbios mostram que as palavras e a linguagem podem ferir como espada (Pv 12.18) e que essa atitude é oposta à do sábio. O tolo fere, o sábio cura, como vimos no estudo anterior, na atitude de Jesus quando Pedro feriu o servo do sumo sacerdote 12: Lucas 22.50, 51. Mas há casos ainda mais graves, quando além de fazer isso, há a clara intenção de torcer o direito, de detratar o outro torcendo a verdade, de produzir o mal contra o outro, de agir com malícia (Sl 52.1). Os que fazem assim não são apenas pessoas que falam tolamente. São pessoas que se acostumaram com sua perversidade e entendem que isso é parte natural de seus meios de vida. A perversidade utiliza-se do falar acompanhado de outras ações que são claramente tidas como malignas nas Escrituras. Nos provérbios e salmos citados aqui essas ações são a intensão de ferir ou afligir, o falso testemunho, um sentimento destrutivo, a maquinação, a malícia, a vaidade, a presunção, o engano, a humilhação do outro, a intimidação, os maus conselhos e as ciladas. Veja a correspondência com coisas duramente reprovadas em 1 Co 6.9,10 13, Ef 5.3-5 14, Ap 22.15 15, 2 Tm 3.1-5 16. Paulo e João não endereçaram esses textos a salteadores, assassinos ou governantes que praticavam a injustiça, mas à própria igreja para que aprendesse a discernir sobre suas motivações e práticas. Portanto, uma análise desses pecados mostra não só que se podem tornar parte distraída do cotidiano (maledicência, cobiça, conversa tola, avareza), como também podem levar as pessoas a atos ainda piores (opressão, aflição, injustiça, cilada, violência). Portanto, não pense que isso se refere apenas a homens que são salteadores ou assassinos, pois Jesus advertiu os religiosos de seu tempo quanto ao mal dessas coisas. Foram esses religiosos, que eram pilares naquela sociedade imersa em contradições, os que condenaram a Cristo valendo-se de artifícios e ardis, logo depois passando ou consentindo com as mais brutais humilhações ao Senhor. As pessoas que colocam-se nesse domínio multiplicam e ampliam a iniquidade, sabendo ou não que o estão fazendo. Aqueles que as praticam tenderão a agir no oculto ou dissimulando (Sl 64.2-4) e a serem movidos pelo orgulhoso, a sentirem-se poderosos (Sl 52.1,2). O tolo se gloria do próprio mal e de si mesmo, tem orgulho de sua malícia e de seu poder. Porém, não percebe que está em oposição frontal a Deus. Não levantarás falso boato, e não pactuarás com o ímpio, para seres testemunha injusta. Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda darás testemunho, acompanhando a maioria, para perverteres a justiça; Êxodo 23.1,2. Nesses trechos também podemos ver como agem aqueles que seguem a Deus. Não agem pelas mesmas armas ou atitudes. Ao contrário, como vimos na primeira parte deste estudo, no exemplo que Jesus nos deixa. Os que seguem a Deus confiam em sua bondade e esperam em seu auxílio, ou seja, têm uma atitude reverente e confiante de fé em Deus. Portanto, a ira, como está na carta de Tiago, não produz a vontade de Deus. Como vimos, na verdade, é oposta a ela. Nada disso provém de Deus 17: Mt 20. 25-28, nada disso opera a justiça de Deus, nada disso tem a ver com o amor e a santidade de Deus. Nosso falar 18: Tiago 2.2-12 e nosso agir devem estar subordinados a Deus e ao Evangelho 19: Romanos 6.17,18, à boa nova da salvação e redenção em Jesus. O Senhorio de Deus deve nos transformar. Jesus nos chamou ao amor 20: Gl 5.13,14, à humildade e nos deu ele mesmo o exemplo. Quando mandou Pedro recolher a espada ele disse também: não hei de beber o cálice que o Pai me deu? 21: Jo 18.11. Estaria ocorrendo da Igreja não querer beber do cálice que nos dá a beber o Senhor? As testemunhas em Apocalipse, e assim os servos do Senhor ali revelados, como os apóstolos e primeiros cristãos nas Escrituras, não tomaram em suas próprias mãos a justiça e a força deste mundo, nem se fizeram reis, sacerdotes e magistrados, senão muito tempo depois, quando pessoas que se diziam cristãs agiram de modo distante do evangelho pela intimidação e pela força. Ao contrário, os primeiros cristãos viveram confiantes no Senhor, na ressurreição e na pátria celestial. Suportar a injustiça, não reagir por meios humanos nem seus instrumentos, praticar a justiça do amor de Deus, deixando-lhe todo o juízo, é uma questão de fé. Recentemente Deus começou a me chamar mais a atenção sobre a importância do falar (através do livro dos Provérbios). Com isso, fui ficando mais atento ao quanto tropeço nisso, mesmo querendo seguir a verdade. Nesse processo, lamento cada vez que não sou bem-sucedido. Vejo também o quanto o falar, pois como Jesus ensinou a boca fala do que está no coração, pode ser a porta do encadeamento de erros ainda maiores, como aqueles indicados aqui. O Amor é o princípio que é oposto à espada da nossa língua e dos nossos impulsos decorrentes do egoísmo e do orgulho. Guardar a espada é preparar-se para o caminho e começar a mudar a atitude. Amar é colocar-se a caminho. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. Deuteronômio 6.5 Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por causa dele. Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. [Levítico 19.17, 18] _______________________________
1 Mateus 5.21-26: Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno. Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta. Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para que não aconteça que o adversário te entregue ao guarda, e sejas lançado na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil. 2 Efésios 4.30-32: E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia. Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. 3 Hebreus 12.15, 16: Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem; e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura. 4 Lucas 10.29: Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo? Romanos 12.3: Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si mesmo mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme a medida da fé que Deus, repartiu a cada um. 5 Romanos 12.9-21: O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros; não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; acudi aos santos nas suas necessidades, exercei a hospitalidade; abençoai aos que vos perseguem; abençoai, e não amaldiçoeis; alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram; sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altivas mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios aos vossos olhos; a ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas dignas, perante todos os homens. Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor. Antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. 6 Romanos 6.17,18: Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça. 7 Romanos 14.10-13: Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus. Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Portanto não nos julguemos mais uns aos outros; antes o seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão. Romanos 12.20,21: Antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. Êxodo 23.4,5: Se encontrares desgarrado o boi do teu inimigo, ou o seu jumento, sem falta lho reconduzirás. Se vires deitado debaixo da sua carga o jumento daquele que te odeia, não passarás adiante; certamente o ajudarás a levantá-lo. 8 Gálatas 5.19-23: Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. 9 Marcos 7.18-23: Respondeu-lhes ele: Assim também vós estais sem entender? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e é lançado fora? Assim declarou puros todos os alimentos. E prosseguiu: O que sai do homem , isso é que o contamina. Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, a cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez; todas estas más coisas procedem de dentro e contaminam o homem. 10 Mateus 22.37-40: Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. Deuteronômio 6.5: Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. Levítico 19.17, 18: Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por causa dele. Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. 11 1 João 2.9-11: Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há tropeço. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai; porque as trevas lhe cegaram os olhos. 1 João 4.11,12: Amados, se Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; e nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado. 1 João 4.18-21: No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos, porque ele nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu. E dele temos este mandamento, que quem ama a Deus ame também a seu irmão. 12 Lucas 22.50, 51: Então um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita. Mas Jesus disse: Deixei-os; basta. E tocando-lhe a orelha, o curou. O evangelho de João atribui a Pedro o ato. 13 1Coríntios 6.9,10: Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. 14 Efésios 5.3-5: Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos, nem baixeza, nem conversa tola, nem gracejos indecentes, coisas essas que não convêm; mas antes ações de graças. Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. 15 Apocalipse 22.15: Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira. 16 2 Tm 3.1-5: Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. 17 Mt 20. 25-28: Jesus, pois, chamou-os para junto de si e lhes disse: Sabeis que os governadores dos gentios os dominam, e os seus grandes exercem autoridades sobre eles. Não será assim entre vós; antes, qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo; assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos. E repete em Mt 23.11: Mas o maior dentre vós há de ser vosso servo. 18 Tiago 2.2-12: Pois todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, esse é homem perfeito, e capaz de refrear também todo o corpo, Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, então conseguimos dirigir todo o seu corpo. Vede também os navios que, embora tão grandes e levados por impetuosos ventos, com um pequenino leme se voltam para onde quer o impulso do timoneiro. Assim também a língua é um pequeno membro, e se gaba de grandes coisas. Vede quão grande bosque um tão pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; sim, a língua, qual mundo de iniquidade, colocada entre os nossos membros, contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, sendo por sua vez inflamada pelo inferno. Pois toda espécie tanto de feras, como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se doma, e tem sido domada pelo gênero humano; mas a língua, nenhum homem a pode domar. É um mal irrefreável; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procede bênção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim. Porventura a fonte deita da mesma abertura água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode acaso uma figueira produzir azeitonas, ou uma videira figos? Nem tampouco pode uma fonte de água salgada dar água doce. 19 Romanos 6.17,18: Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça. 20 Gálatas 5.13,14: Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos uns aos outros. Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. 21 João 18.10,11: Então Simão Pedro, que tinha uma espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Disse, pois, Jesus a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não hei de beber o cálice que o Pai me deu? Escrituras vida cristã apresentação vídeos |